A World Rugby prometeu tomar providências na noite deste sábado (9), depois que milhares de torcedores ficaram presos do lado de fora do estádio, Velódrome, antes da vitória da Inglaterra sobre a Argentina, na fase de grupos da Copa do Mundo, em Marselha.

Os repórteres da Reuters viram longas filas de torcedores se aglomerando do lado de fora dos portões do estádio minutos antes do início da partida e assentos vazios quando o jogo começou.

Alguns torcedores não viram o cartão vermelho de Tom Curry no terceiro minuto de jogo, o que provocou uma vitória desafiadora da Inglaterra, com 27 pontos marcados pelo atacante George Ford.

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"Embora os torcedores tenham conseguido ocupar seus lugares, a experiência dos torcedores é fundamental, e estamos trabalhando com todas as partes interessadas para estabelecer os fatos e implementar medidas para evitar tais atrasos nos jogos restantes da Copa do Mundo de Rugby 2023", disse a World Rugby.

A declaração não abordou as frustrações semelhantes sentidas pelos torcedores em Bordeaux, com centenas de torcedores da Irlanda lutando para entrar no estádio quando o jogo contra a Romênia já havia começado na tarde de sábado sob um calor de 35 graus.

Os torcedores que postaram nas mídias sociais culparam o sistema de bondes da cidade, que ficou sobrecarregado horas antes do início da partida e não conseguiu lidar com o volume de torcedores que tentavam chegar ao estádio.

A Reuters testemunhou bondes lotados no período que antecedeu o jogo e longas filas de torcedores do lado de fora do estádio, bem como uma grande quantidade de assentos vazios dentro do estádio, quando o jogo começou.

Os problemas de organização serão um constrangimento para as autoridades francesas, que se preparam para sediar os Jogos Olímpicos de Verão em julho próximo, em Paris.

As cenas também tiveram ecos da final da Liga dos Campeões de 2022 em Paris, que foi adiada por 36 minutos com milhares de torcedores do Liverpool presos do lado de fora.

Os organizadores da UEFA originalmente culparam os torcedores antes de se desculparem depois que um relatório independente sobre o caso concluiu que a UEFA era a principal responsável pelo caos.